Para dar sequência ao último post do blog, hoje irei comentar a respeito de um documentário sobre o gênero mais lamacento, moroso, hipnótico e pesado do metal: o doom metal.
Dirigido, produzido e editado por Connor Matheson e lançado em 2017 peal Dead Idea, um coletivo britânico de produção audiovisual, o documentário The Doom Doc é um dos poucos – pouquíssimos, aliás, como veremos nas próximas postagens aqui do blog – que trata do gênero maldito do metal, que teve suas origens lá no hard rock e heavy rock das décadas de 1960 e 1970, até que surgiram as primeiras bandas do gênero, como Black Sabbath (1969), Pentagram (1971), Trouble (1978), Pagan Altar (1978), Witchfinder General (1979) e Saint Vitus (1981).
O foco do doc recai sobre o doom, mas se deixar de lado seus gêneros irmãos: o sludge e o stoner. Uma parte considerável das bandas apresentadas é da cidade inglesa de Sheffield, por conta de sua prolífica (dentro do cabível no underground) cena doom. São cenas de shows e entrevistas com Wet Nuns, Kurokuma, Holy Spider, Conan, Slabdragger, Primitive Man, Sea Bastard, Ba'al etc., além de um dos pais da criança: Bill Ward, baterista original do Sabbath.
Temas relevantes para o gênero também não poderiam faltar, como maconha, depressão, bruxaria, peso (heavinnes), DIY, underground, entre outros. E o melhor de tudo: o documentário está disponível na íntegra (85 minutos) no YouTube, mas infelizmente, sem legendas em português.
Sem dúvida, um afago nos corações apaixonados por andamentos lentos, saturação com o ganho no máximo e sustain infinito.
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